Na realidade a história de Auriflama começa mesmo por volta do ano de
1935, onde já havia moradores e proprietários rurais, antes da chegada
dos pioneiros. Os primeiros bandeirantes que chegaram nessa região foram
as famílias do Tiburção, da Maria Portuguesa, Mateus, Miranda, Bueno,
Maciel, Zequinha Cearense, que aqui fincaram suas raízes.
João Pacheco de Lima comprou uma área localizada ao longo do espigão
mestre, divisor das águas dos rios Tietê e São José dos Dourados. Em
Junho de 1936, ele juntamente com seu filho Paulo e com os amigos
Waldevino Nery dos Reis, Antônio Joaquim Nery e José Joaquim Nery se
deslocaram de Ipiguá, próximo a São José do Rio Preto e vieram conhecer
as terras.
No dia 6 de setembro de 1936, Waldevino Nery dos Reis e Ernestina
Nery se mudavam definitivamente para o povoado. Na ocasião, outros
pioneiros junto com suas famílias também vieram para o povoado: Ozório
Messias de Almeida, Joaquim Graciano Paiva, Sebastião Machado, Filadelfo
Rodrigues de Souza, Francisco Higino, Antônio Barbosa, João Fernandes,
Amâncio Ferreira, José Mateus, Evangélio Mateus e Bertolina Alconci
Mattäus,entre outros. Com a chegada destas famílias foi aberta uma
clareira maior na mata e construído novos ranchos. Naquela ocasião,
funda-se a “ Vila Pacheco”.
O cruzeiro foi levantado próximo a figueira em 2 de novembro de 1936,
sendo produzido pelo carpinteiro Manoel Saturnino e doado por Agostinho
Cipriano Nery. A figueira se tornou o marco histórico, afirma Alcino
Messias de Almeida: “Nós sofremos muito no começo, pois a vila era muito
mato e tivemos que ir abrindo clareira entre a selva, mas a figueira
ganhou destaque devido a sua exuberância”. Seu Alcino lembra do momento
em que ajudou a arrancar a figueira. Infelizmente ela estava no centro
da cidade e precisou ser cortada para o crescimento de Auriflama,
concluiu Messias.
Em 20 de novembro de 1937,
nas proximidades do cruzeiro, o Padre Agostinho dos Santos Pereira
celebrou a primeira missa do vilarejo. Com isso, oficialmente fundava-se
a “Vila Áurea”, nome que homenageia Áurea de Souza Lima, filha de João
Pacheco de Lima.
O Decreto, nº. 13011, de 24 de outubro de 1942, transformou Vila
Áurea na 2ª Zona Distrital de General Salgado e Comarca de Monte
Aprazível, graças ao empenho de Filadelfo Rodrigues de Souza.
Depois de completar sete anos, Vila Áurea foi elevada a categoria de
Distrito de Paz pelo Decreto, nº. 14334, de 30 de novembro de 1944. Além
disso, recebeu a denominação de Auriflama, que significa “ouro em
chamas” e suas terras foram desmembradas de General Salgado e Major
Prado.
A emancipação política e a elevação a categoria administrativa do
município foi sancionada pela Lei, nº. 2.456, de 30 de dezembro de 1953.
Isto só foi possível devido ao desenvolvimento econômico e social de
Orlando Bongiovani, José Mateus, José Matarézio, José Maria Bento,
Francisco Assis Rodrigues e Cláudio Bento Inezzi.
Em
1954 a população auriflamense elegia o primeiro executivo e
legislativo, os quais governaram de 1 de janeiro de 1955 até 31 de
dezembro de 1958. Na qual foi eleito Lázaro Silva juntamente com seu
vice Aurélio Dainezi.
A Câmara Municipal foi composta por 09 (nove) vereadores e suplentes
de cada legenda, sendo presidida por Waldevino Nery dos Reis.
Posteriormente, assumiram a presidência do Legislativo municipal:
Francisco de Assis Rodrigues, em 1956; Almerindo Pereira Prates em 1957;
e João Matarézio em 1958.
Em 28 de Fevereiro de 1964 foi criado a Comarca de Auriflama, de
acordo com a Lei nº. 8.092, mas a sua instalação concretizou-se em 28 de
setembro de 1967, na administração do prefeito João Matarézio. Assumiu
como Juiz de Direito da Comarca Domingos Franciulli Neto e José Geraldo
de Jacobina Rabello, exerceu a função de Promotor Público.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
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