domingo, 26 de janeiro de 2014

O que esperar do Legislativo neste ano?



Esse foi o tema da semana que coloquei minha opinião na coluna "Enfoque", na  edição de ontem do Jornal "Tribuna Regional".

Parte da comunidade auriflamense sabe que estou acompanhando de perto o trabalho do Poder Legislativo Municipal, estando no plenário e através das redes sociais, em especial ao meu blog. O que se espera de um vereador? Simples: comprometimento com o seu mandato. Ele procura sempre discutir seus projetos de lei com a população antes de apresentá-los em plenário. Nós cidadãos, temos que estar cobrando para que os projetos apresentados sejam de interesses da maioria. Muitas vezes, o vereador se alia ao prefeito em troca de obras, cargos ou serviços. Nessa política do “troca-troca e do “dando que se recebe”, quem perde é a população em geral, já que o vereador abre mão da sua função fiscalizadora. Não sei se de fato acontece aqui em Auriflama, mas devemos ter cuidado com aqueles vereadores bonzinhos que “ajudam” os que precisam. O que acontece é que alguns aproveitam da ingenuidade do povo para se auto-promover, dando “jeitinhos” e outros benefícios. Geralmente legislam em causa própria ou de uma minoria. Isso acontece porque a maioria dos eleitores não fiscaliza o vereador que elegeu. Esses eleitores cruzam os braços e acham que a solução é não votar em ninguém, mas pode até votar se algum candidato lhe der alguma coisa em troca de seu voto. Ser cidadão não se limita em apenas votar, ser cidadão também tem que cobrar.

sábado, 25 de janeiro de 2014

DIRETAS JÁ - COMÍCIO DE 25/01/1984


por Natália Yudenitsch

“Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos eleger o presidente do Brasil.” Foi com essas palavras de ordem, sob a chuva que castigava a praça da Sé, que ganhou corpo a maior manifestação política da história brasileira: a campanha pela eleição direta para presidente, as Diretas Já. Difícil saber quantos participaram do comício de 25 de janeiro de 1984. Um mar de gente, estimado em 300 mil pessoas. No palanque, estavam o presidente do PT, Luiz Inácio da Silva, o senador Fernando Henrique Cardoso e o governador Leonel Brizola, entre outros. Os artistas também compareceram – Fafá de Belém, Gilberto Gil, Alceu Valença, Chico Buarque, Regina Duarte e Fernanda Montenegro, para citar alguns. O governador Franco Montoro, idealizador do comício, não se conteve diante da multidão: “Me perguntaram se aqui estão 300 ou 400 mil pessoas. Mas a resposta é outra: aqui estão presentes as esperanças de 130 milhões de brasileiros”.
O comício de São Paulo foi decisivo porque engrossou a mobilização que depois levaria milhões de pessoas às ruas de outras capitais. A campanha tinha nascido no ano anterior, assim como a Proposta de Emenda Constitucional número 5, do deputado federal Dante de Oliveira. Pela emenda, o presidente da República seria eleito por voto direto, e não pelo Colégio Eleitoral – que reunia os congressistas e mais seis membros da bancada majoritária em cada Assembléia Legislativa. A iniciativa ganhou o apoio do grupo oposicionista que incluía o senador Teotônio Vilela e o deputado Ulysses Guimarães. O regime dava sinais de debilidade, mas daí a emplacar as Diretas Já parecia um passo grande – como ficou provado no final.(...)
Fontes: Guia do Estudante (2005) e revista "Aventuras na História - Para Viajar no Tempo" - 01/04/2005

sábado, 18 de janeiro de 2014

MERA SEMELHANÇA OU EQUIVOCO?

Primeira página de hoje dos jornais "Tribuna Regional" e "O Imparcial"

O texto abaixo, retrata o que acontece com a maioria dos jornais do interior de São Paulo, e em Auriflama, está começando a ficar evidente entre os dois jornais de circulação da cidade: "Tribuna Regional" e "O Imparcial". Analise e tira suas próprias conclusões.


"Quando se observa um jornal regional, tem-se a sensação de que aquele impresso produzido é resultado de um processo jornalístico dentro de uma redação. O que na verdade pode ser um grande engano. A falta de recursos para contratar profissionais e a necessidade de sobrevivência fazem com que estes processos de produção, na maioria das vezes, sejam contrários à teoria. Os veículos acabam reféns de práticas não tão 'jornalísticas'. Entre elas, a publicação na íntegra de conteúdo fornecido por assessorias de imprensa, os press-releases, e associações com órgãos públicos ou privados, que limitam editorialmente os jornais.

Esta pesquisa busca oferecer aos profissionais de comunicação a oportunidade de compreender a realidade do jornalismo impresso regional brasileiro, demonstrando o quanto o jornalismo precisa ser levado a sério editorialmente e administrativamente, para que os veículos no futuro não precisem depender de parcerias cercadas de interesses.

Considerando-se que boa parte do conteúdo jornalístico publicado no jornal é oriundo dos press-releases produzidos pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura, a pesquisa teve como problematização investigar como os press-releases da Prefeitura publicados pelo jornal se caracterizam como ferramenta de divulgação das atividades do Executivo da cidade.

Esta pesquisa amplia as discussões sobre o papel das assessorias de imprensa de instituições públicas e a forma como a qual as Prefeituras interferem editorialmente nos jornais regionais brasileiros. Ao analisar o material produzido pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura da cidade e publicado pelo jornal, observa-se que os produtos de assessores de imprensa, neste caso, apresentam outra configuração, já que os mesmos preparam na verdade textos com características jornalísticas, para que os mesmos sejam colocados nas páginas do jornal."

Resumindo: Cabe ao jornalista, descobrir onde está a notícia e trabalhar a informação.

Fonte: Revista Ciências Humanas – Universidade de Taubaté (UNITAU) – Vol. 4, Nº2, 2011

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DIRETAS JÁ - 30 ANOS

Neste ano de 2014, um dos movimentos de maior participação popular, da história do Brasil, conhecido como "Diretas Já", comemora 30 anos do seu auge, embora de fato começasse em 1983, quando o senador Teotônio Vilela, no programa "Canal Livre" da TV Bandeirantes, teve a ideia de criar um movimento a favor de eleições diretas, já que até então, o Presidente da República era eleito indiretamente através do Colégio Eleitoral, cujos integrantes eram os membros do Congresso e das Assembleias Legislativas.


Durante o primeiro semestre, o Blog irá comentar através de textos e fatos que ocorreram durante o período, mas por enquanto visualize as fotos abaixo, para ter uma ideia do que foi esse movimento histórico:

Fontes das fotos: Acervo Estadão, Arquivo CEDOC/Globo e Folha de S. Paulo


Comício da Praça da Sé - 25/01/1984

Pela ordem: Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso