quinta-feira, 18 de maio de 2017

OPINIÃO - ALAOR FERMINO


“É nesses momentos em que as notícias sobre política no Brasil estão cada vez piores, pois temos que refletir sobre as nossas instituições. Devemos depositar as esperanças que nos restam sobre elas, e não sobre pessoas.
O que se nota é que esse sistema funciona mal. Por isso é que o combate à corrupção é sempre lembrado, comentado e cobrado. A história nos mostra que a corrupção não tem cor ou partido. E épocas também. Do Brasil Colônia, passando por ditaduras e regimes democráticos.

É preciso ir mais além da "Lava Jato". Se mudarmos os sistemas político e jurídico brasileiros, uma hora a impunidade sai fora. Com essa luz do fim do túnel, precisamos que ela seja uma luz de esperança. É preciso que a sociedade persista, ainda mais com as notícias das últimas horas.”

segunda-feira, 1 de maio de 2017

RESPEITO COM AS OPINIÕES DOS OUTROS


Como os amigos leitores sabem todas as postagens para o blog são feitas, de uma maneira em que o citado, estando ou não estando no poder, ou tendo algum cargo público, de maneira nenhuma será ofendido ou será menosprezado por este que vos escreve.
Embora tenham alguns, que pensem de forma contrária e que acabam por chamar a atenção para a polêmica ou para aproveitar o momento de oportunismo que possa surgir.
Ou seja, até pode-se fazer por merecer pelo menosprezo de minha parte e da população de Auriflama. Portanto, a eles, muita atenção para a citação abaixo.

Trata-se de uma citação do ex-primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro (1934-1980), durante um discurso na Assembleia Nacional, em 1971, sobre a questão de opiniões de outras pessoas:

As Opiniões Alheias

“Posso concordar ou não com as posições alheias, mas respeito os meus colegas e os seus pontos de vista, e, mesmo quando a estes não adiro (verbo aderir), nunca ouso a qualificá-los com adjetivos depreciativos (que diminuem o valor). Admito que as opiniões dos outros sejam melhores. Mas isso, é evidente, não me dispensa, sobretudo nesta Casa, de expender (explicar) apenas as minhas, porque a responsabilidade das minhas atitudes, e do meu voto, não a posso, nem quero eu, transferir seja para quem for.”