Chegou o dia da despedida. Depois
de várias postagens publicados aqui no blog, é hora de dar um tempo de reflexão.
Neste ultimo post, encerro as atividades do blog.
Tenho muito a agradecer a você,
leitor que se tornou o responsável por fazer com que o blog tenha um sentido de
ter existido nestes três anos. É graças a você que encontrei incentivo para
continuar com este projeto até o dia de hoje.
Mas o principal motivo de
despedida do blog, talvez seja um pouco culpa minha. Ao contrário do que alguns
pensam, não é fácil manter um blog atualizado na internet, ainda mais quando se
trata de um blog de política. Talvez em Auriflama, eu seja, senão o único, mas
uma das pessoas que mais se interessam na área, e que por motivos explicitados
em algumas das postagens, não tenha sido mais atuante na cobertura dos fatos
que ocorrem na cidade. Nas sessões da Câmara de Vereadores, em audiências
públicas, nas ações da atual prefeita.
Fiz este projeto por estar
acreditando que estou colaborando em algo. Que poderia estar auxiliando o
leitor a ficar ainda mais informado, embora os jornais locais tenham este dever
acima de mim.
Creio que agora, a prefeita e os
vereadores, podem estar certos de que não estarei mais nos seus caminhos. Os
vereadores são eleitos com o objetivo de servirem ao povo, de dar suporte ao Executivo e
de promoverem avanços na comunidade, criando projetos de lei, elaborando
propostas e emendas que os beneficiem. Mas há toda uma inversão de valores nos
legislativos municipais, pois o Poder Legislativo tem, em grande parte dos
municípios, e Auriflama não é diferente, servido mais aos caprichos do
Executivo. O Poder Legislativo está se tornando um poder de afirmação apenas
e, na realidade, o Legislativo precisa ter mais autonomia e deve haver mais
independência entre os poderes.
Como já coloquei na página no
Facebook: “A POPULAÇÃO PRECISA TER MEMÓRIA E TRABALHO DE OBSERVAÇÃO. QUEM
ESCOLHE O REPRESENTANTE É O POVO, POR ISSO ELE TEM O REPRESENTANTE QUE MERECE.
ELE TEM QUE TER ESSE CUIDADO DE SABER A QUE VEIO AQUELE CANDIDATO. DE ONDE
SURGIU? NO QUE TRABALHOU? O QUE FEZ? PORQUE ESSE CANDIDATO VAI SER A VOZ DELE
DEPOIS DENTRO DA GESTÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO?”
Lembrando: não sou escritor e nem
jornalista. Faltam-me prática e formação na área. E é aí que está o grande
ganho. A cada postagem, era obrigado a pensar e repensar o que estava fazendo,
em busca de um texto interessante para postar. E em muitas repensadas, novas
ideias surgiam. Também aprendi muito em pesquisas para poder escrever. Pesquisa
que não teria feito, não fosse a Internet.
Para fechar, gostaria de dizer
que gostar de política não é fácil, mas é altamente gratificante. Ter uma ideia
e vê-la, meses ou anos depois, materializada seja na forma de ações para o bem
comum ou para promover debates e sugestões para os políticos da cidade, seria
motivo de grande satisfação. O que nos dias atuais não tem mais aquele gostinho de querer mais.
Obrigado por nos acompanhar até
aqui!
Até um dia!