sábado, 25 de agosto de 2012

PESQUISAS ELEITORAIS MOSTRAM INDECISÃO AO ELEITOR



OPINIÃO PESSOAL:


Embora esteja colaborando com um candidato a prefeito, e que este blog, não interfere em nenhum candidato, seja favorável ou contrário, acho que este tipo de situação, quem perde é o eleitor. Na primeira pesquisa, divulgada em 18/08, indicava o Dr. Carlos Wedekin como líder com cinco pontos e meio à frente. Agora a candidata Ivanilde Rodrigues, em outra pesquisa, divulgada sábado agora, aparece na liderança com 24 pontos. Sem falar em conta que antes da proibição das bandeiras e aglomerações, feita pela juíza da comarca, Dra. Maria Paula Branquinho Pini, era visível o equilíbrio entre as candidaturas. Embora também a candidata Mariângela Kassis apareça em 3º lugar, nas duas pesquisas, não se tem visto apoio em sua candidatura. Pelo menos até começar os comícios.

O eleitor fica observando estas situações, e que de nada adianta apenas votar, se também não exercer uma prática política e fiscalizar seu candidato, pois as tentações da política e do poder são imensas. O eleitor, que a cada quatro anos vai às urnas para escolher prefeito, vice e vereadores, tem seu especial papel a desempenhar. Votando com muita consciência, e assim evitando que as prefeituras e a comunidade passem pelo constrangimento e pelos prejuízos decorrentes de má gestão, como são noticiadas em vários órgãos de imprensa. Durante o mandato, é chamada a atenção, principalmente dos vereadores, para a necessidade de redobrada vigilância em defesa da probidade administrativa. E também da própria imagem do municipalismo que  sai arranhada quando a opinião pública toma conhecimento de práticas irregulares ou má gestão em prefeituras.  Impõem-se uma cobrança às Câmaras de Vereadores. Elas não podem se omitir de modo algum em seus compromissos com a fiscalização dos atos do Poder Executivo municipal. Precisam ser sempre rigorosas quando se trata de conduzir investigações, quando existem suspeitas de irregularidades. Elas são, enfim, a instância  política mais próxima do cidadão e precisam corresponder a este papel com espírito cívico e diligência.


domingo, 19 de agosto de 2012

VOTANDO COM CONSCIÊNCIA


MENSAGEM DO MCCE – MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL



Como escolher um bom candidato?

Avalie o caráter do candidato, seu passado, a qualidade de suas propostas, sua competência e seu compromisso com a comunidade. Prefeitos e vereadores devem ser bons administradores e bons representantes, devem ouvir o povo e saber que decisões tomar para melhorar a vida de todos. Avalie se o candidato tem compromisso com o povo ou apenas com ele mesmo. Veja se as propostas são viáveis e úteis para a população e se ele é realmente um candidato sério e honesto. Se houver alguma suspeita ou denúncia contra o candidato, procure se informar e ouça o que ele tem a dizer em sua defesa antes de decidir o seu voto.

Como identificar um mau candidato?

Analise a história de vida do candidato: o que ele já fez que idéias ele defendeu, se está metido em encrencas ou se tem apenas uma boa conversa.  Desconfie do candidato que não apresente projetos viáveis e úteis para a comunidade e o município. Cuidado também com o candidato que promete maravilhas, pressiona os eleitores e critica os adversários, sem dizer como vai trabalhar para realizar suas promessas.

Como posso ajudar meu município a eleger bons candidatos?

Informe-se, pense bem antes de votar e vote com consciência. Além disso, você pode conversar com parentes e amigos para trocar opiniões sobre propostas, partidos e candidatos. Assim, você participa mais ativamente da democracia e obtém mais informações.
O cidadão consciente e bem-informado é um eleitor mais seguro e pode influenciar positivamente as pessoas à sua volta.


Fonte:

Site do MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

sábado, 11 de agosto de 2012

CURIOSIDADE: HISTÓRICO DAS ELEIÇÕES PARA PREFEITO DE AURIFLAMA A PARTIR DE 1976

Encontra-se no site do SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, do Governo do Estado de São Paulo, no tema Eleições, na seção Informações Eleitorais, dados de eleições de todos os níveis (Federal, Estadual e Municipal).
Coloco aqui como destaque as eleições municipais de Auriflama, no cargo de prefeito. Os dados são a partir de 1976. Veja abaixo:


1976

FUAD KASSIS (ARENA) 2.730
PEDRO MATARÉZIO (ARENA) 2.720


1982

PEDRO MATARÉZIO (PMDB) 3.479
ADELINO DILA MARTINS DA SILVA (PDS) 1.299
SYNESIO ALVES DE LIMA (PDS) 1.039
AGUINALDO WEDEKIN (PMDB) 540
JURANDIR ANGELI (PMDB) 0


1988

JOÃO JOSÉ DE PAULA (PMDB) 3.628
FUAD KASSIS (PDS) 3.297


1992

PEDRO MATARÉZIO (PMDB) 4.150
FUAD KASSIS (PDS) 3.793
JOSE JACINTO ALVES FILHO (PRN) 269


1996

FUAD KASSIS (PPB) 4.475
CLÉLIO LEMOS GARCIA (PSDB) 3.951
APARECIDA LUZIA ALZIRA ZUIN (PT) 188


2000

PEDRO MATARÉZIO (PMDB) 4.338
JOSÉ ROMEU SOUTO (PT) 3.017
FUAD KASSIS (PPB) 1.429
ALFIO FREDERICO SBROGGIO (PRP) 295


2004

JOSÉ JACINTO ALVES FILHO (PT) 5.143
JOÃO JOSÉ DE PAULA (PFL) 2.048
FUAD KASSIS (PL) 623
JOSÉ CARLOS ORTA (PV) 433
PAULO ROBERTO BARBOSA (PP) 112


2008

JOSÉ JACINTO ALVES FILHO (PSDB) 5.136
JOÃO JOSÉ DE PAULA (PT) 3.569
FUAD KASSIS (PP) 334 


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A PARTIR DE 08 DE AGOSTO, ESTÁ PROIBIDO AS BANDEIRAS DURANTE AS ELEIÇÕES EM AURIFLAMA

Conforme portaria da Juíza Eleitoral da cidade, Dra. Maria Paula Branquinho Pini, a partir de 08/08, fica proibido o uso de bandeiras nas eleições municipais de Auriflama. Assim como também proibiu o uso de carros de som, nos fins de semana no centro da cidade.

Detalhes, abaixo na portaria:


PORTARIA Nº. 003/2012.

A Doutora MARIA PAULA BRANQUINHO PINI, MMa. Juíza desta 225ª. Zona Eleitoral, Comarca de Auriflama, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições na forma da lei, baixa a seguinte portaria.

Considerando a necessidade de se manter a tranqüilidade e a lisura das votações, evitando confusões e perturbações à ordem pública.

Considerando a competência do juiz eleitoral prevista no artigo 4º da Resolução TSE nº 23.370/2012 e ainda o poder de polícia conferido ao mesmo para a condução dos trabalhos relacionados às eleições do ano de 2012, conforme artigo 76 e seus parágrafos da Resolução TSE nº 23.370/2012.

Considerando a conveniência de se prevenir prováveis conflitos, decorrentes dos confrontos entre os eleitores, muito comuns na Comarca e já ocorridos em eleições passadas.
Considerando o elevado número de reclamações verbais da população e as observações feitas pelas Polícias Civil e Militar de Auriflama, no tocante ao que dispõe o artigo 13º, inciso VI da resolução TSE nº 23.370/2012.

Considerando o transtorno que os carros de som estão causando, perturbando a tranqüilidade da população e prejudicando o comércio da cidade.

RESOLVE determinar, que sem prejuízo do disposto no art. 10 da Resolução TSE nº 23.370/2012, fica expressamente proibido:

                     a) a partir desta data até o dia seguinte à eleição, a utilização de bandeiras por pedestres, veículos, comitês e residências, bem como qualquer tipo de propaganda que promova insultos e disputas que possam ir além do permitido;

                        b) qualquer tipo de propaganda com o uso de carro de som, durante os finais de semana no centro da cidade, especificamente nas Ruas João Pacheco de Lima, Feliciano Sales Cunha e Avenida João Rodrigues Fernandes.

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se.

Auriflama, 08 de agosto de 2012.


MARIA PAULA BRANQUINHO PINI
Juíza Eleitoral

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Os grandes temas não são discutidos", afirma vereador de São Paulo, Carlos Apolinario

O peemedebista Carlos Apolinario, 60, é um dos três vereadores que não tentarão se reeleger neste ano. Após três mandatos, o parlamentar se diz decepcionado. "Não sou candidato porque não me animei que as coisas possam ser diferentes aqui na próxima legislatura."
Considerado por colegas da Casa como polêmico, Apolinario pôs a Câmara em evidência neste mandato ao propor, no ano passado, a criação do Dia do Orgulho Heterossexual. O projeto acabou vetado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). "O tema é polêmico, mas a finalidade foi fazer um protesto", afirma o vereador.
Lucas Lima/Folhapress
O vereador Carlos Apolinário (PMDB), 60, na Câmara Municipal de São Paulo, no centro da capital

O vereador Carlos Apolinario (PMDB), 60, na Câmara Municipal de São Paulo, no centro da capital

Folha - Por que a massa de projetos é de homenagens, dias e ruas?

Apolinario - Essa é uma das decepções que me levam a não me candidatar [à reeleição]. Colocar nome em rua é prerrogativa de vereador? É. Dar título de cidadão? É. Mas o que mexe com a vida da população? Aprovamos o que chamo de água com açúcar. E São Paulo precisa de mil novas leis? Não. Precisa de leis que mexam com a vida da cidade. Não há boa vontade para discutir esses projetos.

Mas falta só vontade?

É um mal do Legislativo. Se a população não reage, as coisas não acontecem. E a população não tinha de olhar o projeto individual, porque ele nem sempre mexe na cidade como um todo. Mas mesmo os individuais acabam sendo vetados. Algumas vezes o Executivo até tem razão. Mas muitas vezes veta porque quer ser o pai da criança.

O que o vereador ganha quando aprova uma homenagem?

Em cada mandato, um vereador pode aprovar oito. O título deveria ser dado pelos critérios que a lei estabelece. Só que, infelizmente, virou uma forma de agradar alguém.

Houve uma banalização?

Acaba havendo porque, às vezes, você quer agradar a pessoa sem que ela tenha prestado serviços para a cidade. Não é um reconhecimento da cidade, mas do autor do projeto.

Alteração de nome de rua também é para agradar?

O nome de rua é o menos problemático, porque se dá o nome de quem já faleceu. Ninguém quer morar numa rua sem nome. O título de cidadão se dá para quem está vivo e tem como eleitoralmente ajudar. Mas sabe por que se preocupam? Porque os grandes temas não são discutidos.

Por isso não vai tentar se reeleger?

Tenho uma certa decepção com esse funcionamento. Tudo que aprendi como deputado estadual e federal não consigo fazer com tenha validade dentro da Câmara.

A Câmara está muito subserviente ao Executivo?

Não é de hoje, nem desse governo. E não vejo que no ano que vem será diferente.

Isso é bom ou ruim?

É ruim porque, infelizmente, quando a população olha para nós vereadores não têm expectativa que possamos mudar a vida dela. A população olha você como aquele camarada que não serve para nada.

Não tem orgulho de ser vereador?

Do jeito que as coisas são publicadas e acontecem, você nem fala que é vereador. Sou o que menos gasta na Câmara. A população sabe disso? Se a Câmara não funcionar como um todo, individualmente você não se salva.

Alguns vereadores dizem que o senhor é polêmico.

Não sou polêmico, é que tenho a coragem de falar a realidade. Há coisas que me deixam indignado.

A Câmara precisa mudar?

A Câmara precisa acordar e discutir grandes temas. Não o projeto de cada vereador, e sim aquilo que é interessante para a cidade. Individualmente, ninguém vai resolver nada. Hoje como vereador me sinto impotente.

Acha que o seu mandato ficará marcado pela proposta de criação do Dia do Orgulho Heterossexual?

O tema é polêmico, mas a finalidade foi fazer um protesto. Aqui tem o dia do gay, o da lésbica. Poxa, tudo bem, é um direito ser gay, mas não é um privilégio. Apresentei aquilo como um protesto. Tenho amigos gays. O que não pode haver são privilégios.

Não é um pouco contraditório? Esses assuntos não acabam desfocando o objetivo da Câmara?

Não, a Câmara pode discutir tudo. O que não pode é discutir só aquilo. Nessa questão do gays, quem me fez falar tanto foi a imprensa que veio me perguntar.

Fonte: Folha de S. Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/1131393-os-grandes-temas-nao-sao-discutidos-afirma-vereador-carlos-apolinario.shtml

domingo, 5 de agosto de 2012

MOVIMENTAÇÃO ELEITORAL EM AURIFLAMA

O movimento político na cidade de Auriflama está sendo intensa, desde que começou a campanha eleitoral no município, há um mês.
Os candidatos a prefeito e vereadores, foram às ruas para pedirem votos e apoio em suas candidaturas, neste mês de julho. Pelo menos, se observou nos dois principais candidatos à prefeitura: Dr. Carlos Wedekin, do PSDB e Ivanilde Rodrigues, do PMDB.
O candidato tucano, que tem o apoio do atual prefeito, José Prego, fez caminhadas nos bairros e no comércio, pedido apoio, juntamente com seus vereadores e correligionários da coligação a qual pertence.
O mesmo fez a candidata peemedebista, que teve o apoio do deputado estadual Itamar Borges, que esteve na cidade, para pedir votos e percorreu nas ruas da cidade junto com os candidatos a vereador de sua coligação.
A candidata Mariângela Kassis (embora não encontrei registro fotográfico), também percorreu as ruas de Auriflama, juntamente com seus candidatos a vereador do Partido Progressista (PP).

Vamos aguardar neste mês de agosto, quais serão as estratégias dos candidatos, para a eleição que acontece no dia 07 de outubro.


Fotos extraídas, das páginas do Facebook das coligações "União, Trabalho e Desenvolvimento" e "Auriflama dos Nossos Sonhos".







sábado, 4 de agosto de 2012

Nº de candidatos 'explode' com criação de 5.405 novas vagas municipais


O aumento do número de vagas nas Câmaras Municipais em disputa nesta eleição levou a uma explosão de candidatos a vereador pelo país.
Em 2009, o Congresso mudou a Constituição, permitindo mais cadeiras nos Legislativos municipais. A ampliação passa a valer neste ano: serão eleitos 5.405 vereadores a mais do que em 2008.
As novas vagas impulsionaram o crescimento do número de interessados em ocupar o cargo: 87 mil a mais do que há quatro anos.
Militante do PT há cerca de 20 anos, o microempresário Elcimar Pereira é um exemplo dos que levaram em conta o aumento de vagas ao decidir lançar sua campanha.
"As vagas chamaram atenção, isso foi uma das coisas que pesaram", diz. Ele concorre pela primeira vez à Câmara de Barueri (SP), que terá sete cadeiras a mais e o triplo de candidatos de 2008.
Nas cidades em que a Câmara cresceu, o número médio de candidaturas subiu 45%. Nos municípios sem aumento, a alta foi de 19%.
Também pode ter pesado no crescimento de candidaturas a evolução nos últimos anos dos salários de vereador, que subiram na esteira dos reajustes do Congresso.
"Ser vereador passou a ser um bom negócio", afirma o próprio representante da categoria, Sebastião Misiara, presidente interino da União de Vereadores do Brasil.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, as novas vagas são a maior razão do boom de candidatos.
Com mais cadeiras, cresce também o teto de candidatos que cada partido pode inscrever. Uma sigla sem aliados pode lançar uma vez e meia o número de vagas da Câmara. Uma coligação pode candidatar duas vezes a quantidade.
Apesar de ser favorável a mais representação nas Câmaras, Ziulkoski alerta para o risco de que isso sobrecarregue os orçamentos municipais. Sua entidade calcula que as Casas custem hoje R$ 10 bilhões anuais ao país.


Fonte: Folha de São Paulo - 22/07/2012