Fonte: Gazeta do Povo |
O motivo pelo
qual acabei demorando em colocar uma nova postagem é de perceber o quanto está
desanimador a situação política atual em Auriflama. Tanto na Câmara de
Vereadores, quanto até mesmo na Prefeitura, há atitudes que podem sim
comprometer as suas gestões e até mesmo suas futuras eleições.
Na Câmara,
como de sempre, não há projetos de destaque ao longo dos últimos anos. Não há. São
os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no
município. E isso não vem acontecendo em Auriflama, pelo menos desde que
acompanho política, ou seja, há mais de uma década. Sempre dependente do
Executivo, que mandam as leis, e sem discussão mais apreciada, acaba os aprovando.
Os interesses da coletividade devem ser objeto de análise dos vereadores na
elaboração de projetos de leis. Não vou mais descrever sobre a Câmara por agora,
porque faço isso de longa data. Recomendo que vejam as postagens anteriores
sobre o Poder Legislativo de Auriflama.
Já na
Prefeitura, a situação é ainda mais grave. A atual gestão vem demonstrando de
fato, um despreparo através de seus gestores. E não é só da prefeita que estou
citando. Os diretores e funcionários comissionados (há exceções), também são
responsáveis pelo que está havendo na cidade. Obras como o posto de saúde do
Portal das Paineiras e a Creche do Residencial João de Paula, ainda não
concluídas, e sem resposta das autoridades a respeito do término dos mesmos.
E agora, as remodelações
quanto ao transito na cidade, como a rotatória, a lombo-faixa, e mudanças de
sentido em ruas do Centro. Se for pra benefício que seja feito, mas com
responsabilidade de quem executa as obras.
E pra
encerrar: a crise que assola o país. Auriflama também foi atingida pela crise,
fazendo com que a Prefeitura adotasse medidas para diminuir os gastos, como a redução
do horário de funcionamento do prédio administrativo, gastos com energia,
telefone e material de escritório reduzido, enfim. O comunicado da prefeita
resume-se que vai agora gastar o essencial, ter o controle da frota, que vai comprar
material, com autorização. Perguntas que vem em mente: Mas nunca foi assim? Nunca
se gastou o estritamente essencial? Somente em época de crise? Isso não deveria
ter feito logo no começo do mandato? E porque não reduzir diretorias de
departamentos?
E ainda a
prefeita vai à TV TEM e diz que os repasses do ICMS (governo do estado) e do
FPM - Fundo de Participação dos Municípios (governo federal), caíram em quase 40%.
Não é o que dizem a Secretaria Estadual da Fazenda (http://www.fazenda.sp.gov.br/municipios/) e o Portal de Transparência do Governo Federal (http://transparencia.gov.br/). Segundo eles, o ICMS, de janeiro a outubro, relativo ao ano
passado, aumentou em média 6% e o FPM, de janeiro a agosto, relativo ao ano
passado, aumentou em 8%.
Pois é, a Lei
de Responsabilidade Fiscal está batendo na porta da Prefeitura...
Por hoje
chega...
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