sábado, 24 de outubro de 2015

É A TAL DA CRISE...

Fonte: Gazeta do Povo

O motivo pelo qual acabei demorando em colocar uma nova postagem é de perceber o quanto está desanimador a situação política atual em Auriflama. Tanto na Câmara de Vereadores, quanto até mesmo na Prefeitura, há atitudes que podem sim comprometer as suas gestões e até mesmo suas futuras eleições.

Na Câmara, como de sempre, não há projetos de destaque ao longo dos últimos anos. Não há. São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. E isso não vem acontecendo em Auriflama, pelo menos desde que acompanho política, ou seja, há mais de uma década. Sempre dependente do Executivo, que mandam as leis, e sem discussão mais apreciada, acaba os aprovando. Os interesses da coletividade devem ser objeto de análise dos vereadores na elaboração de projetos de leis. Não vou mais descrever sobre a Câmara por agora, porque faço isso de longa data. Recomendo que vejam as postagens anteriores sobre o Poder Legislativo de Auriflama.

Já na Prefeitura, a situação é ainda mais grave. A atual gestão vem demonstrando de fato, um despreparo através de seus gestores. E não é só da prefeita que estou citando. Os diretores e funcionários comissionados (há exceções), também são responsáveis pelo que está havendo na cidade. Obras como o posto de saúde do Portal das Paineiras e a Creche do Residencial João de Paula, ainda não concluídas, e sem resposta das autoridades a respeito do término dos mesmos.
E agora, as remodelações quanto ao transito na cidade, como a rotatória, a lombo-faixa, e mudanças de sentido em ruas do Centro. Se for pra benefício que seja feito, mas com responsabilidade de quem executa as obras.

E pra encerrar: a crise que assola o país. Auriflama também foi atingida pela crise, fazendo com que a Prefeitura adotasse medidas para diminuir os gastos, como a redução do horário de funcionamento do prédio administrativo, gastos com energia, telefone e material de escritório reduzido, enfim. O comunicado da prefeita resume-se que vai agora gastar o essencial, ter o controle da frota, que vai comprar material, com autorização. Perguntas que vem em mente: Mas nunca foi assim? Nunca se gastou o estritamente essencial? Somente em época de crise? Isso não deveria ter feito logo no começo do mandato? E porque não reduzir diretorias de departamentos?

E ainda a prefeita vai à TV TEM e diz que os repasses do ICMS (governo do estado) e do FPM - Fundo de Participação dos Municípios (governo federal), caíram em quase 40%. Não é o que dizem a Secretaria Estadual da Fazenda (http://www.fazenda.sp.gov.br/municipios/e o Portal de Transparência do Governo Federal (http://transparencia.gov.br/). Segundo eles, o ICMS, de janeiro a outubro, relativo ao ano passado, aumentou em média 6% e o FPM, de janeiro a agosto, relativo ao ano passado, aumentou em 8%.

Pois é, a Lei de Responsabilidade Fiscal está batendo na porta da Prefeitura...


Por hoje chega...

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