Gilmar Mendes e Luiz Fux, presidente e vice-presidente do TSE Fonte: Secretaria de Comunicação Social/TSE |
O
ministro Gilmar Mendes, novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
vê “enormes chances de fraudes” nas eleições municipais 2016. Para ele, o
pleito será um “verdadeiro salto no escuro”.
As eleições de outubro
serão as primeiras sem o financiamento de pessoas jurídicas. Na prática, isso
significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas
exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo
Partidário. Antes da aprovação da reforma, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela
inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e candidatos.
Mas o que me chamou a
atenção foi para este trecho do discurso de posse de Gilmar, abaixo:
“(...)
Valorizar a Política, em vez de demonizá-la – eis a trilha adequada ao avanço
institucional que abertamente presenciamos nesta última década, pois fato
inquestionável é que precisamos ressaltar todos os dias, em todos os lugares,
para todos os públicos: Política é, a um só tempo, arte e instrumento
destinados à otimização dos mecanismos e dos meios que viabilizam a convivência
social harmoniosa e pacífica, contemporizando interesses e necessidades, de
modo a maximizar o bem comum. Política é técnica, é mister para o qual se exige
vocação e esmerado preparo voltado ao cumprimento idôneo e cívico dos deveres
atinentes ao ofício público. A Política não existe para encher bolsos nem
livrar quem quer que seja da mão pesada da lei. A Alta Política passa ao largo
da improvisação, da impunidade, do oportunismo e da irresponsabilidade. Urge,
portanto, proceder a crucial Reforma Política, que renderá, entre outros frutos
da melhor cepa, o reconhecimento da atuação política e dos entes políticos como
elementos fundamentais ao aprimoramento democrático em bases consistentes. (...)”
Torcemos
pelo melhor para o Brasil.
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